sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Resenha: Maze - Sem saída




Título: Maze – Sem Saída
Autora: Marja Li

ISBN:

Páginas: 300

Edição: 1

Tipo de Capa: Brochura

Ano: 2012

Assunto: Romance /Policial

Idioma: Português


Sinopse:
       Helena é filha do Ministro Britânico, sempre protegida e tratada como uma princesa, vive uma vida vazia e regada por seus medos e inseguranças. Ronald, criado totalmente sem limites, preza a liberdade e adora os perigos de sua profissão. Quando esses dois mundos se cruzam, a explosão é inevitável!
      Sem saber, Helena está envolvida em um plano de terrorismo internacional. Pivô de uma disputa de poder político, ela se vê sem saída ao ser sequestrada por um homem completamente desconhecido, mas que a deixava perturbada. Ela sabe que o cativeiro muda o senso de realidade, mas sua sanidade fica completamente questionável, e a cada minuto fica mais difícil lembrar-se do noivo e da sua própria vida. Estar nas mãos de alguém tão misterioso leva Helena aos limites do ódio, da paixão e da obsessão.
      Ronald não nasceu para uma vida calma. Ele poderia ser um grande espião, mas não faria isso. Fazer o que fosse preciso em nome da justiça e da ética eram seus meios para obter o sucesso que desejava. Ao ser contratado para sequestrar Helena, ele descobre que sua vida vai além do trabalho e o prazer que sentia em fazer justiça com as próprias mãos. Agora, dividido pelo amor e o seu dever, Ronald pode destruir os planos e acabar com tudo.
     Será que Helena vai ser capaz de reconhecer o herói por trás de suas ações torpes?


Resenha:
      Uma palavra para esse livro: surpresa. E surpresa boa, surpresa ótima. Maze é o tipo de livro que, apesar de ser encaixado em apenas um gênero literário, traz pequenas doses dos outros gêneros em seu enredo. Esse é um romance policial com um pouco de comédia, de drama e até um sutil tom erótico. Na linha frente encontra-se Helena, filha do Ministro Britânico Haword Gerher e namorada de Friedrich, chefe de segurança da equipe do Ministro. Contudo, Helena é mais do que posições e relacionamentos. Corajosa e racional, ela se considera uma pessoa fria mesmo fora da sua profissão (ela é policial). Sua relação com o namorado, por exemplo, é muito mais intensa por parte dele.
    Uma noite, contudo, ela conhece Ronald. Ele é bem diferente de Friedrich: ousado e sexy, ele abala as estruturas de Helena desde o primeiro momento, mesmo que ela não deixe transparecer. Os diálogos entre os dois fazem parte dos pontos altos do enredo. As tiradas sarcásticas são muito divertidas, e os flertes extremamente sensuais.
" - Não é elegante deixar uma mulher curiosa. - Havia veneno em sua voz.
- Mas é elegante dizer a uma dama quando ela está linda?
- Depende, se ela for comprometida, pode ser confundido com audácia. - ela disparou de volta. 
- Sorte a minha ser um homem que goste de viver perigosamente. (...)"
    
     A situação toda fica muito confusa em uma determinada parte do livro. Não se sabe definir quem é vilão e quem é mocinho, e isso é essencial em um processo de aprofundamento dos personagens Helena e Ronald, e do sentimento surgido entre eles. O mais bonito de todo esse contexto, é como a atração violenta que há entre os dois dá início a um  belo romance, que se desenvolve bem, nem muito rápido nem muito devagar. Isso se dá bastante por causa do equilíbrio de gêneros no enredo, como citado acima.

" - Você tem um jeito de falar e agir - ela sorriu um pouco menos triste -, que parece que quer entrar na minha mente.
- Por hora é só isso que eu quero, mais tarde, quero entrar em seu coração - ele ameaçou."  
*Saiba mais sobre o livro aqui.
   
   

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