segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Resenha: Amor, Maybe



Sinopse:
       Em uma festa à fantasia, Josephine e Matthew se conhecem e se apaixonam. Inexperientes, Josie e Matt sabem que se amam, mas, para viver esse grande amor, terão que vencer muitas barreiras. O que será que os impede de ficar juntos? 
       Essa é a história de um amor inacabado, cheio de lágrimas, romance, brigas e sentimentos, mas acima de tudo, cheio de esperança. Fala sobre o tempo e como a vida pode pregar peças em nós.
       Neste romance, você conhecerá a força de um amor verdadeiro que através dos anos buscará sua chance de ser eterno. Será esse amor forte o suficiente para resistir ao tempo, à distância, e à solidão?
- Maybe.



       
       Utilizando-se de paralelos entre passado e presente, Francine Cruz conta a história do conturbado amor entre Josie e Matthew. Eles se conhecem em uma festa à fantasia, e apesar de não rolar a atração à primeira vista, eles acabam se identificando bastante um com o outro. O amor de Josephine e Matthew é bonito, envolvente e... Rápido demais. 
       Como tudo parecia "muito bom para ser verdade", dificuldades aparecem e colocam em risco o grude dos dois, e são essas dificuldades que colocarão em prova o relacionamento deles. E aí a história de verdade acontece:  o momento em que eles ficam separados é o mais interessante, pois permite a eles que cresçam individualmente, principalmente a Josie. O uso do passado e presente é essencial aqui. Cria uma dinâmica especial ao livro, torna mais interessante a junção dos fatos, como um quebra cabeça que vai sendo montado ao longo da leitura.   
      A parte não muito atrativa para mim foi quando eles estavam juntos, porque parecia tudo muito perfeito. Os conflitos que aconteceram entre eles foram basicamente causados por fatores externos, e isso se tornou um pouco irreal, visto que pessoas são diferentes (mesmo com muitas similaridades, sempre existe um ou outro pontos que divergem). Mesmo os casais mais harmoniosos brigam vez ou outra. Poderia ter sido adicionado um pouco mais de realismo nesse caso. 
    O final, contudo, valeu por todo o resto do livro. Envolvente, me fez literalmente arrepiar. A palavra que traduz bem esse momento é o Maybe, que por não por acaso foi muito bem empregado ao título do livro. Com muito bom uso de todos os recursos colocados na narrativa, a dúvida colocada ao final mistura uma dose de mistério e duas de esperança com um drink de um romance estilo coquetel: doce e embriagante, mas imprevisível.


Gostaria também de agradecer muito à Francine, que me enviou o livro como presente de natal. Adorei a surpresa! Guardarei para sempre Josie e Matt no coração.

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